sábado, 3 de dezembro de 2011
D2
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Suicídio
Vida de Merda
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Cansado
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Flores
Por que haveriam de chamá-las?
Não sei dizer. Não sei flores.
Ideias, sentimentos, flores.
- Um homem gosta de flores? Digo, assim como uma mulher...
- Talvez, meu amigo, talvez...
Flores. Nascem, vivem e morrem. Como quaisquer outros seres vivos.
Só as flores de plástico não morrem.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Meus esquadros
Cores.
Cores de Almodóvar, de Frida Kahlo; cores.
Azul-baratéia, verde-camuflado, ouro e prata.
E a coragem, que cor tem? E a ousadia? E a hipocrisia, que cor tem?
Que cor tem o amor a paixão a amizade o ódio o desprezo? Que cor tem, hein?!
E a verdade? A honestidade? A justiça? Que cor tem?
E a opressão, o desrespeito, o preconceito e a ignorância, que cor têm?
E a saudade, que cor vai ter a saudade?
E a sinestesia, que cor tem?
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Niilismo Revoltado
ponto ou Epifania da Injustiça
domingo, 11 de setembro de 2011
Ódio-próprio
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O terceiro fim escrito durante entre ele e o segundo
domingo, 21 de agosto de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
O Conto dos Três Irmãos
terça-feira, 12 de julho de 2011
Cotidiano
Era eu um poeta;
sentado na mesa d’um refeitório,
com pouco café na xícara.
Tomei o café.
Faça o que se faça,
Diga o que se diga;
estou cansado desta farsa,
estou cansado desta sina
de poeta
com pouco café na xícara
sábado, 9 de julho de 2011
Hurt
O grande problema da Disney
Perto Demais
Loucura
Sobre o meu Remédio
Nós
domingo, 3 de julho de 2011
Névoa
Sonhos
Macaco Urbano
Manifestozinho pessoal
Soneto do Soldado Obediente
domingo, 26 de junho de 2011
Armadura
Um Rei e o Zé
"Um rei me disse que quem deixa ir tem pra sempre.
E me contou que só foi rei porque pensava assim
Tão diferente.
E eu, que andava assim tão zé,
Deixei que tudo fosse e decidi olhar pra frente,
Mas não vi nada.
E o rei me disse:
"A pressa esconde o que já é evidente.
Foi do meu lado que eu achei o que me fez assim
Tão diferente."
E eu, que corria assim tão zé,
Deixei que tudo fosse e decidi mudar de frente,
Mas não vi nada.
Um rei me disse que quem deixa ir tem pra sempre.
E me contou que só foi rei porque pensava assim
Tão diferente.
E eu, que andava assim tão zé,
Deixei que tudo fosse e decidi olhar pra frente,
Mas não vi nada.
Não leve a mal,
Eu só queria poder ter outra filosofia,
Mas não nasci pra conversar com rei."
On the corner of main street...
Sua Casa
domingo, 19 de junho de 2011
Garoto-de-Aço
domingo, 22 de maio de 2011
Sapato Novo
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Ajuda
domingo, 15 de maio de 2011
E agora?
buscando em outros braços seus abraços
do abismo em que você se retirou
e me atirou e me deixou aqui sozinho"
Mate-a rápido
sábado, 14 de maio de 2011
Penas e Tinta
Estranho
sábado, 7 de maio de 2011
Porque não simpatizo com a existência de forças armadas?
Não são poucos os aspectos elementares do militar que antipatizo convictamente. Aspectos como a obediência cega, a repressão da compaixão e o próprio ato de manusear instrumentos que causam morte, dor e sofrimento me fazem defender o fim de todos os exércitos do mundo – desconsiderando a possibilidade remota de invasão militar extraterrestre.
Em primeiro lugar, o mais pernicioso mandamento das forças armadas é aquele que me dá mais repulsa às mesmas: obedecer às ordens dos “superiores” sem nada questionar. Não simpatizo com a ideia de ser obrigado a acatá-las, por mais antiéticas e arbitrárias que sejam, e não poder sequer perguntar por que devem ser cumpridas – e correr o sério risco de ser preso ou sofrer outras sanções repressivas se eu ousar questionar ética ou politicamente o que me mandam fazer.
À obediência cega forçada do militar, estão ligadas algumas importantes aberrações éticas, como a guerra. É fato que, se eu for convocado para uma guerra, serei obrigado a torturar e matar, por ordem superior, homens que jamais tive nada contra, até por nunca tê-los conhecido nem interagido socialmente com eles. Serei forçado a assassiná-los pelo único fato de que eles nasceram em outro país e foram obrigados, assim como eu, a obedecer seus “superiores”.
Me aterroriza a ideia de que, se eu me recusar a matar tais pessoas, serei executado como “traidor da pátria” (para quem não sabe, pena de morte no Brasil é legalizada para os militares em tempos de guerra, e recusar-se a matar soldados “inimigos” no campo de batalha seria uma insubordinação punida com a morte ou uma longa detenção).
Outra questão ética é que, se eu fosse soldado e houvesse um golpe militar que derrubasse o/a presidente, eu seria automaticamente obrigado a agredir ou mesmo matar quem estivesse protestando contra a nova ditadura. Mesmo se quem estivesse ali lutando pacificamente pela liberdade e pela democracia fosse meu pai, minha mãe, meu irmão, uma filha ou filho meu, ou meu melhor amigo desde a infância, seria forçado pelas ordens superiores a agredi-los, ou talvez a atirar neles.
Também penso que um soldado, para se tornar uma “unidade” repressora a serviço do Estado de Polícia ou um matador de soldados “inimigos”, é obrigado a reprimir seus bons sentimentos – a compaixão, o amor à vida própria e alheia, a piedade e o senso de misericórdia – e dar lugar a instintos brutos que o tornam submisso e violento.
Isso, além do medo de punições, explica o soldado estar pronto para obedecer instintivamente à primeira ordem de atirar para matar, e também o fato de muitas “unidades” serem muito suscetíveis a ceder a comportamentos tipicamente criminosos, como torturar prisioneiros por uma causa “maior” e estuprar mulheres desamparadas no campo de batalha.
Saindo do ato de “obedecer sem questionar”, parto para um detalhe que atenta contra a dignidade humana. É o fundamento militar de “servir à pátria” na base da violência, a qual é o fundamento magno da existência de forças armadas. O militar é persuadido em seu serviço de que fazer o melhor por seu país é pegar em armas, instrumentos cujas funções principais são oprimir e assassinar, e obedecer ordens como se fosse uma máquina sob controle, atirando para matar quando o “superior” mandar.
Embora em tempos de paz haja atividades humanitárias por parte do Exército Brasileiro em comunidades de necessitados – pelo menos é isso que é mostrado nas propagandas da TV –, isso qualquer ONG e qualquer civil livre de compromissos militares pode fazer, e com muito mais altruísmo do que qualquer soldado agindo sob ordem. E também não foi para fazer filantropia que o regimento militar foi criado.
Outro ponto antipático do corpo militar é a anulação da individualidade. Um homem de baixa hierarquia é apenas uma unidade, um nome, perante o Exército. Sua personalidade e características individuais não são nada para as forças armadas. Os “superiores” não querem saber se você é extrovertido, simpático, tímido ou mulherengo, se você escreve livros, se é um ídolo do futebol, se é um professor de crianças, se tem amigos do peito em outros estados e países, se ama sua família. O que desejam é apenas que você seja “mais um”. Mais um autômato disposto a morrer pelo Estado, “pela pátria”.
Me lembro do documentário intitulado “Nós que aqui estamos por vós esperamos”, que mostra entre os instantes 10:20 e 10:35 uma declaração de Cristian Boltanski sobre mortes na guerra: “Em uma guerra não se matam milhares de pessoas. Mata-se alguém que adora espaguete, outro que é gay, outro que tem uma namorada. Uma acumulação de pequenas memórias…”
Personalidades únicas e insubstituíveis, no quartel, viram meros substantivos, análogos a números. Se eu fosse um soldado, não seria Robson Fernando, ateu, vegano, amante da natureza, carente de boates flashbacks, aspirante a formador de opinião, fã de professores do passado. Mas apenas um corpo obediente e uniformizado de nome “SD Souza”.
Na guerra todos se tornam autômatos, peças substituíveis. Para a força armada, não importa nem um pouco se um filósofo renomado, um épico ídolo do futebol, um professor adorado por seus mais de 300 alunos ou simplesmente um jovem anônimo apaixonado pela vida, por sua namorada e por sua família morreram. São baixas, nada mais que unidades perdidas, que podem ser substituídas por outras “novas” (as tropas que ainda não desembarcaram ou os reservistas).
Aliás, há um espaço para a individualidade quando o indivíduo se torna um “herói” por matar mais pessoas ou por ser um senhor de guerra fiel aos interesses de seu Estado. Heroísmo esse profundamente questionável, um duplipensar que trata assassinos de circunstâncias diferentes com dois pesos e duas medidas.
Se um homem mata centenas de pessoas na sociedade, é um criminoso hediondo, um serial killer que, segundo a sociedade, deveria ser condenado à morte o quanto antes. Mas se assassina centenas de homens de outro país (ou do próprio país, desde que sejam considerados “rebeldes”) numa guerra, indivíduos cujo único “crime” é obedecer, sem o mínimo poder de questionar, às ordens superiores de seus oficiais, é considerado um herói e passa a ser venerado por gerações.
O último motivo aqui expresso que me dá antipatia pelo militar é o fato de que só existem forças armadas porque existem forças armadas. Se não existissem neste mundo corpos militares dispostos a invadir e agredir outros países, com toda certeza não haveria qualquer necessidade de se criar exércitos de defesa, não existiriam ameaças às soberanias nacionais.
Se não existissem forças armadas, nenhum monarca ou presidente poderia de forma alguma ser um ordenador de guerras, exercer um comportamento de líder opressor e tirano. Não haveria ninguém de arma em punho pronto para acatar à ordem do estadista de matar um opositor ou dissidente, reprimir com violência extrema um protesto pró-liberdade ou invadir um outro país.
Há vários outros motivos que fundamentam meu antimilitarismo, mas as causas acima já explicam muito, o bastante para tornar este artigo ao mesmo tempo compacto e abrangente. A internet brasileira ainda é muito pobre em conteúdo antimilitarista, e espero que meu texto opinativo dê alguma luz ao assunto e quebre o silêncio que hoje existe. Termino-o dizendo que, se estivéssemos sendo governados por militares, este texto provocaria certamente minha morte por subversão, não sem uma sessão prolongada de torturas."
Robson Fernando de Souza
http://consciencia.blog.br/2010/09/por-nao-simpatizo-existencia-de-forcas-armadas.html
Não tenho mais para onde ir
the crying before the dawn
the suffering
the "ok-i-don't-mind-,-baby" hiding your actual feelings
get used to it
get used to
life
Doze por oito
Pulsa, coração, pulsa
Apesar de tudo que nos é inerente
Pulsa, coração, pulsa
E porque te amo
Pulsa, coração, pulsa
Minha vida não é senão sangue correndo
[veloz nas veias e artérias, irrigando minh'alma, fazendo flores de meus sentimentos, sóis de meus pensamentos, sangue rubro que não me deixa morrer porque
afinal
te tenho]
Pulsa (por ti), (o meu) coração, pulsa (por ti)
Tum, tum
Tum, tum
Tum, tum
terça-feira, 3 de maio de 2011
Humano
Por eu te querer tanto
por ainda querer suas pernas entrelaçando as minhas
por ainda querer sua mão alisando meus cabelos
por ainda querer seus lábios perdidos nos meus
desculpa, amor
por ser tão (simploriamente)
humano
sábado, 16 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Ósculo
terça-feira, 5 de abril de 2011
Sexta-Feira ou Música de Saída (para uma vida)
Novo
porque quem não deve não teme.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Reflexo no Espelho
Olha para seu reflexo no espelho, filho
Seus olhos multicolores
Seu nariz fino e comprido
Seu cabelo escuro
Seu nome
"Leproso", né?!
É...
Pode chorar, filho, não tem problema
Só não me escreva uma carta de despedidas
_,,_
PARTE II ou REALIDADE
Seu reflexo continua aí, né, filho?!
Seu reflexo no espelho quebrado
Num banheiro cheirando a produtos de limpeza
E o tique-taque incessante do relógio desregulado
Desregulado
De tanto ódio a pele até queima, né?!
É...
Eu já disse: pode chorar, não tem problema
Só não aperte este gatilho aí...
_,,_
PARTE III ou O REI LEÃO
Olhe pra mim agora, filho
E lembre-se de quem você é
Lembre-se do seu passado
Não me desaponte agora, Simba...
quinta-feira, 3 de março de 2011
Gotas
chora...
e as gotas de chuva misturavam-se às lágrimas de uns e de outros, como se quisesse apagar levar embora sumir com todo o sofrimento. Como quisesse diluir o sofrimento como faz com o sal das lágrimas.
e, novamente, as gotas, desta vez do mar, separam-se. O mar abriu-se no meio e nada há que possamos fazer. O bolo, antes massa homogênea de açúcar farinha ovo, agora tem seus pedaços cortados.
- Chora, coração, deixe que a cabeça pensa outro dia. Chora até dormir de cansaço...
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Ridiculamente Estranho
Adaptação
Da Dissertação ou Do Manifesto
sábado, 29 de janeiro de 2011
Liberta-te, mente!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Polícia do Carma
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Boka, 1946
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
A Society in Which No Tear is Shed is Inconceivably Mediocre
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Ideia 3 - Movimento Antinaturalista
domingo, 2 de janeiro de 2011
Ideia 2 - Fulfilling
O fulfilling dos valores aceitos na sociedade causa sentimento de plenitude, que, consciente ou inconscientemente, indicam ao indivíduo que ele está com suas necessidades preenchidas. (pensamento redundante)
O fulfilling, entretanto, não ocorre sempre com todos os aspectos do ser humano, mas nestes em que ele ocorre há uma situação de orgulho e de identificação com aquela característica, inclusive com uma possível repulsa CONSCIENTE às características não preenchidas.
Com um fulfilling de lógica e razão, há um pensamento de superioridade intelectual que pode causar repulsa aos outros tipos de pensamento e ação que venham a causar sentimento de diminuição do valor preenchido.
Ideia 1 - Dos Valores e da Moral
O homem não se constitui como folha em branco, nem como conhecedor inato de seus princípios morais. Ele os recebe da sociedade à qual pertence, mas não exatamente dos preceitos vigentes na sociedade. Ele recebe, assimila e processa os preceitos da sociedade de acordo com seu desenvolvimento social/familiar/emocional/racional, adquirido através da vida. Não há, portanto, unidade humana dentro do ser e somente uma rigorosa cadeia de causas e consequências. Não há valores morais absolutos e, portanto, temos de ser rigorosos com nossas próprias regras e modo de vida, para que nossos valores morais não sejam nocivos ao resto das pessoas. Para tal, não podemos nos ater a valores que SUPOMOS ou ACREDITAMOS corretos. Temos que trabalhar racionalmente os nossos valores, levando sempre em conta os desejos, sentimentos e estado de espírito das pessoas envolvidas nas nossas ações.