terça-feira, 22 de novembro de 2011

Suicídio

Agora, enquanto eu escrevo, já passou. Mas aquele desejo latente reapareceu. Lógico que o incidente deu faísca pra esse fogo.
Aquela gana, aquele desejo desesperado, de me ferir e de ver o sangue se esvaindo junto com meus problemas. Seria só matéria morta. Só matéria-morte.
Mas, ah, é mesmo, sou covarde demais.

Vida de Merda

E, bem naquele momento, naquele ah-agora-tudo-vai-ficar-bem, lá vem ela.
a vida.
me dando um pontapé.
um chutão mesmo
na boca

"de novo, vida?"
"de novo!"

puta que pariu.