Mas isso não acontece. Simplesmente não. O dissertante, maquiavélico sofista, na verdade deseja persuadir, manipular, convencer e, muitas vezes, até enganar seu leitor. A dissertação é vista como o mais referencial dos textos argumentativos, perdendo em objetividade apenas para a notícia de jornal, mas é justamente este o perigo. A dissertação nada mais é que um manifesto mascarado. Nas entrelinhas das dissertações, escondido entre os pingos dos is e os traços dos tês, ouve-se os fantasmas de Marx e Engels sussurrando: "Proletários do mundo todo, uni-vos!".
Isso quando não é daquelas dúbias que começam com "Há quem diga que fulanets é assim, mas na verdade..."
ResponderExcluir