Era o próprio homem-de-aço. Toda e qualquer crítica ricocheteava em sua brilhante armadura, da qual se orgulhava muito. E com o tempo foi reforçando sua armadura, tornando-se um robô. Até que um dia
conheceu uma pessoa muito interessante. O garoto-robô-de-aço quis pegar a pessoa e exibi-la como um troféu para os outros. "Eu consigo. Eu amo. Sou humano.". Só não reparava numa coisa: sua pessoa-troféu não tinha armadura-de-aço e estava recebendo todos os machucados dos odiadores do robô-de-aço.
A pessoa-troféu encheu-se. Desceu dos braços do robô-estátua-de-aço e foi-se embora, deixando-o sozinho. Parado. Não havia Dorothy que pudesse achar um coração atrás daquela armadura-de-aço. E a armadura finalmente pesou sobre os ombros do garoto dentro dela, que chorou, chorou e chorou. O garoto reparou que as armas de sua armadura machucavam as pessoas à sua volta.
E, lá no fundo, bateu seu coração a primeira batida. Uma batida verdadeira, e não aquela que ele havia programado para bater quando estava com a pessoa-troféu. A batida verdadeira ainda era pela pessoa-troféu, que não era mais troféu e era, para ele, totalmente pessoa. E estátua-de-aço, parada em seu pedestal de admiração, começou a despir sua armadura.
Olá amor,
ResponderExcluirHoje tive vendo umas fotos suas...Você foi uma criança feliz, com ideias e vivências espetaculares e intensas. Um guloso pela vida! E hoje um homem de bem! Me orgulho de você.
Eu te amo!!!