sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mesmo que o mundo acabe, enfim.

Eu sei, eu sei. Nós não somos tão amigos assim. Mas já é alguma coisa! A gente já deu tantas risadas juntos. Não entendo... Mas tá bom. Se você não quer, o que eu posso fazer. Eu só queria te pedir algumas coisas.
Um pouco de carinho quando eu estiver triste não me faria mal. Não o carinho que eu quero, porque esse você dispensou, mas o carinho que você quiser me dar. Podem ser dez minutos de toques, sorrisos e piadas. Um carinho bem simples.
Quando eu estiver perdendo a cabeca, por outro lado, saia no mesmo instante. Não quero você por perto vendo meus ataques de raiva, ódio, desamor. Perto de você meus sentimentos têm que ser um só.
Apesar disso, quando minha alegria já estiver alcançada, se aproxime de novo. Nenhuma alegria é completa sem você. São os sorrisos e as piadas de novo.
Vai haver dias em que nada mais vai me incomodar. Pode tá caindo o mundo, o brilho dos seus olhos vai sempre ser mais importante. Se eu estiver assim e você perceber, finge que eu to normal, tá?
Agora só tem uma regra que é mais importante que todas as outras juntas. A de quando eu for embora. Quando eu for embora, você, por favor, só faça um procedimento. Não me esqueça. Apague meus e-mails, rasgue minhas cartas, jogue fora meus presentes. Mas não me esqueça. Por favor, não me esqueça.
_ ,, _ ,, _

Mas quando eu estiver morto,
suplico que não me mate, não, dentro de ti.

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